terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Só para incomodar, hoje afirmo que sou Tudo! eu disse: TUDO

Em meu mundo fictício posso ser Tudo. Então, como um autista consciente da acusada patologia clínica que assumo, tomo Total liberdade em me fantasiar, ou melhor declarar-me como: um fabuloso cartunista de imagens invisíveis e um grandioso escritor contemporâneo de palavras incolores. BÁÁH!! Que lixo!

Tudo isso, apenas para infernizar os que se incomodam tanto com o ego alheio e que na real, além de não produzirem merda que presta, não conseguem se aceitarem de maneira sadia, sem se deixarem ser possuídos e dominados pelo EU lírico. Afetados num redemoinho de aparências sob a Bolha que insiste incansavelmente em apenas excluir micróbios como EU. Organismos unicelulares do falso contexto que nos envolve. Vetando com isso, uma criação original e a produção em série de autênticos polivalentes. Nesta cidade-curral megalomaníaca repleta de dejetos humanos a-culturados e enraizados, oferecidos avulsos em delicatessem por prostitutas apetitosas de seios fartos e vistosos, alimentar-me-ei de mim mesmo. Será mais interessante à autofagia, apesar de indigesto(a). Hoje me acomodo numa confortável arquibancada a margem dos que se assumem como deuses da nova arte, para delirar de tanto rir destes espetáculos gratuítos da auto-flagelação egocêntrica. Palmas para nossos aspirantes artistas: poetas-onanistas, músicos desenfreados, escritores da auto-promoção, alóctones ilustradores nipônicos e conspira-dores deste psíquico circo ridículo. Aplausos, aplausos (...) BRAVO!!
*Ilustração: releitura sob o traço de Wallace Wood

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