domingo, 21 de dezembro de 2008

Não espere pelo Outro

Não se pode esperar muito de nada e nem de ninguém!... Pessoas, coisas físicas ou bastardamente abstratas, a merda que for. A não ser por um: PLAN! O insight projetado por qualquer figura emblemática que seja, desmorona bem diante de nossos remelentos olhos. “Relações” familiares, “amizades” passageiras, “elos” amorosos, “dogmas” ablativos, “posições” sociais fictícias... Um Statu quo idealizado por falsas verdades. Todos vão ti decepcionar e conseqüentemente ti magoar em algum dado momento. Pode demorar, mas... É inevitável. Esse capricho da natureza humana ocorre na minha, na sua, na vidinha perfeita e banal de cada mísero ser desta esfera. Uma suposta perfeição vital idealizada erroneamente por muitos fracos. Para romper com as algemas dos guetos da autoflagelação, é necessário um estudo minucioso contra o afeto abundante de altruísmo pregado por corporações clericais. Sugiro a prática de um deísmo desmistificador do sentimento do perdão. O perdão apenas burla a imagem de quem magoa. Se você não tem “amigos em quem confiar”, resta-te apenas; os inimigos para desconfiar. Os traidores são os maiores inimigos da raça. Todos somos candidatos a uma traição fatídica. Traidores em primeiro grau: os parentes de sangue e principalmente espirituais, seguidos de “patentes superiores” pertencentes a uma hierarquia capital, governamental ou intelectual. E para finalizar em segunda instancia; estão as grandes paixões, desiludidas. Sejam por amores, ídolos, mestres, deuses de toda estirpe, uma chusma de rótulos criados para carências materiais do coração sensivelmente abastardo. Algumas convivências torram o saco da gente, quando somos obrigados a escutar as mesmas frases programadas por pessoas e pessoas que não nos acrescentam em nada. Dizem serem suas verdadeiras amigas, amantes, parentes queridos, que ti cobram visitas diárias, semanais, mensais, anuais, telefonemas de alô, oi, como vai, dizeres de como está você, a família, esposa e periquitos, marido e cachorro, parabéns atrasados, presentes caros ou lembrancinhas, datas esquecidas de propósito ou não, sendo que elas mesmas não exercem um sincero e único ato mútuo. Exploda com os alicerces de tabus maquinados. Sem querer promover um caos de toda e qualquer ordem, mas, se necessitar, mate! Mate todos inimigos imaginários, qualquer um (a). Por vinganças, autodefesa, ideais, por amor! Para acabar com a dor! Suicide-se por não ter mais o que acrescentar, a dizer, a fazer ou ser acrescentado e vice-versa. Plante uma árvore para desmatar em função de escrever um livro e entulhar o planeta com teu ego materializado. E não se esqueça de fazer pelo menos um filho numa puta qualquer ou com um quiromaníaco qualquer. Para que num futuro próximo, este novo cidadão recém-nascido, morra de câncer causado pelo aquecimento global que você também contribuiu gradativamente para isso. A vida terrena vem me vencendo por dialogar com moribundos da dialética epopéia contemporânea. O pessimismo é necessário quando você está predestinado a uma morte otimista.

Arerdop [80022112]

6 comentários:

Lecy Sousa disse...

É isso aí...o resto é contraditório...

Anônimo disse...

OI Luciano esse é meu blog me add aí...

Chalk disse...

Meu blogg add aí o anônimo fui eu quem mandei,não sei mexer em pc,negação virtual,mando recado pra mim mesma por acidente.tchau

Anônimo disse...

Sr. doutor podrex, receite um de seus remedinhos para os magoados e perdoados agonizantes.

eu agarancho.

beijo da dadalara

Amora disse...

"O mundo não vale a pena
nem a face serena
vale a face torturada"

Coisa de Carlos Drummond, que bem concordo. O mundo, valer não vale...

Anônimo disse...

Podrera, todos nós caminhamos no vale das sombras e não tem nenhum "sol rasgado" para esquentar nossos corpos.

SR. MADISQUÁFI