terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Movimentos Magros

Saio para comprar cigarros rotos
e retorno com margarinas tristes.

Toda manhã procuro na caixa de correspondências
uma angústia mais corrosiva.

1 espelho. Um único espelho
como companhia nos escuros muros da velhice em carne.

Nas pelejas deste mUNDO mudo
busco signos em camas de motéis baratos.

Aplausos para a bailarina de mau hálito que rodopia na pia-manca.

São apenas melancolias dependuradas em guizo
nesta segunda-feira sóbria.

eUS desmantelados
giram desconcertantes no Carrossel-míope.

Pigmentos do meu cérebro esfacelado
nos sulcos do assoalho/madeira.

E ainda sim! Restaram hecatombes sobras de souvenirs
formosamente absurdos, no sub-solo.
*Prólogo Bizâncio

Nenhum comentário: