Na vitrola o chiado anuncia um Fado
sem maquilagens e sem graça
Em peripécias perambulo neste psíquico circo ridículo
Na falta de aplausos cáusticos
insisto na picardia do picadeiro matreiro
Como um pirilampo desesperado atrás de uma platéia que não pleiteia nada
Engolido e regurgitado por beatas febris
dia após dia finjo ser feliz
Sigo com cautela para não escoar na corda bamba de mão-única
Por olhos remelentos sou interpretado
como um vadio mambembe escorregadio
Minha bilheteria está sempre vazia
E nos intestinos do meu camarim procuro um espelho que me traga rostos compostos e não um rosto órfão tragado pelo fio que teço.
sem maquilagens e sem graça
Em peripécias perambulo neste psíquico circo ridículo
Na falta de aplausos cáusticos
insisto na picardia do picadeiro matreiro
Como um pirilampo desesperado atrás de uma platéia que não pleiteia nada
Engolido e regurgitado por beatas febris
dia após dia finjo ser feliz
Sigo com cautela para não escoar na corda bamba de mão-única
Por olhos remelentos sou interpretado
como um vadio mambembe escorregadio
Minha bilheteria está sempre vazia
E nos intestinos do meu camarim procuro um espelho que me traga rostos compostos e não um rosto órfão tragado pelo fio que teço.
# poesia extraída da caixa de remédios poética: Corlírico Mouro Febril
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